[PARTE 1] Se é pra falar sobre cães, vamos falar cachorrês?


A primeira coisa que me chamou a atenção a escrever, foi a progressão dos números de cães no Brasil e como a mídia está “bombando” o assunto: na capa da Forbes, de Julho de 2014, apontava 31 milhões de cachorros.

Na capa da Veja, de Junho de 2015, o número de cães saltou para 52 milhões, superando o número de crianças no país.


Opa! Tem coisa aí: a relação aumenta, mas ela está crescendo forte, nessa mesma proporção?


Há muito que se fala ultimamente sobre o mundo animal. Uns, demasiadamente encantados, acabam deixando de lado a compreensão e empatia pelo lado humano, muitas vezes não se fazendo entender.

Outros, demasiadamente místicos, falam do assunto com sentimentos tão humanos que acabam esquecendo de abordar a essência animal, aí perde o sentido.


Afinal, acho que a questão é: os nossos animais estão sendo vistos da forma como veem o mundo? Ou como nós vemos?


Pra mim, isso tudo tem a ver com um vídeo que simplesmente adoro, que mostra as diferenças entre simpatia e empatia (recomendo muitíssimo assistir).


Está em inglês, mas há legendas em Português



Empatia nada mais é do que é conexão, capacidade de colocar-se no lugar do outro, livre de julgamentos.

Resumindo: é sentir COM as pessoas. No caso, ouvir COM os animais

Enquanto isso, no vídeo mostra a Dona Simpatia que pode ser bem otimista, mas é fora do contexto. Sabe aquelas pessoas que parecem nunca falar o que a gente quer ouvir em situações críticas?

Não é que lhes faltam razões e boa vontade, falta um pouco mais de sensibilidade. É aí que a gente implanta necessidades nossas nas vontades dos animais.

Buscar entender a linguagem e os comportamentos desempenhados pelo seu cão, deve ser um papel de todo tutor zeloso.


Pratique o cachorrês!


Você acha que eles também podem nos ajudar a desenvolver empatia quando deixarmos de impor nossas necessidades e vontades sobre eles?

Eu acredito que sim. Mas só se você quiser! :)

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