[PARTE 2] Se é pra falar sobre cães, vamos falar cachorrês?
Vamos aqui entender como aplicar essa empatia aos cães. Que tal?
Por Carla Ruas dia em Blog
Recapitulando a primeira parte, enfatizei sobre a importância de criarmos empatia com nossos animais.
Isso significa acolher suas necessidades e trazer mais para perto de nós e não ao contrário, acolhê-los para perto de NOSSAS necessidades e esquecer as deles.
Tá. E aí?
E aí que eu vejo que precisamos evoluir e refletir mais a respeito: “Afinal, porque eu tenho um cão?”
Somos capazes de elencar diversos fatores benéficos para nossa saúde e bem-estar ao termos esse pacote de amor incondicional dentro de nossas casas, mas lembramos sempre (mesmo) da responsabilidade que esse presente em nossas vidas nos traz?
A falta de tempo e a rotina estressante está presente em 99% da população. Em contrapartida, a necessidade dos cães de convívio social está presente em 100% deles. #comofaz?
Invista na QUALIDADE do seu tempo disponível com ele. Uns vão, SIM, exigir mais de você. Mais tempo de passeio, mais gasto de energia.
Mas todos, sem exceção vão testar sua capacidade de transformar a falta de tempo em tempo mais do que suficiente para darmos mais atenção nesse convívio.
Todos precisam de passeios diários e olha que coisa boa: você também!
Faz bem até para sua saúde! Brincar, dormir em local adequado, alimentar-se adequadamente, viver em um ambiente com estímulos, físicos e mentais, etc.
A troca acaba sendo boa para todas as espécies. Lembre-se: é um exercício e tanto praticar o cachorrês: exige sair da sua zona de conforto, exige pensar no outro sem que esse outro fale o que quer, ou seja, ainda exige atenção constante para compreender os sinais expressados, exige entrega.
Dentro de um mundo frenético, eles representam, para mim, o momento que o relógio para, como em uma cena de filme congelada. Aquele momento que pressa nenhuma vai fazer melhor do que minha entrega total.
Ninguém tem obrigação nenhuma de entender perfeitamente sobre o mundo animal, as necessidades dos cães e o que eles querem dizer em cada comportamento, mas todos temos o direito de nos presentear com a descoberta desse mundo novo.
Educação é sempre um presente, uma dádiva. E porque a educação canina não seria?